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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

MEMORIAL


Numa época em que a tecnologia é fato na vida de muitas pessoas, fazer o curso do EPROINFO foi muito importante para a minha vida pessoal e profissional.
Apesar das muitas dificuldades enfrentadas como tempo, internet lenta, alguns programas que teimavam em não instalar no computador e às vezes até uma pequena indisposição, o curso foi concluído. Não aprendi tudo, pois o conhecimento é infinito, mas a cada nova descoberta vibrava igual criança. E tudo que aprendia queria repassar para os meus colegas. Muitas mudanças foram feitas devido ao curso. As reuniões, os estudos em grupo, individual, as apresentações nunca mais serão as mesmas, pois todos aprendemos, através da tecnologia, dos recursos tecnológicos, a torná-las mais dinâmicas. Senti-me muito mais motivada a realizar oficinas em sala de aula para os alunos, a preparar material para os professores em sala. Foram momentos riquíssimos de estudo, de descobertas que ficarão. E como a tecnologia evolui a passos largos muita ainda precisa ser alcançado para que possamos alcançar a excelência nos termos tecnológicos.
De agora em diante, acredito que vamos utilizar muito mais esses recursos que estão à nossa disposição, pois aprendemos não só a manuseá-los, mas também a buscar tudo aquilo que eles podem oferecer. Além de podermos disseminar todo o conhecimento adquirido.
Mas depois de tantas lutas, embates, confusões, conseguimos chegar ao final e quero aqui, neste espaço, agradecer primeiro a Deus pela vida, em seguida à minha tutora Raimunda Brito, que não mediu esforços (parece clichê), para me orientar, ensinar e muitas vezes, (sei que foi assim) suportar. Fui chata, exigente, antipática e, em algumas situações queria resolver as coisas no grito. Desculpe Raimunda, mas esse pecado que carregamos nas costas, às vezes nos força a ser malvadas, mas saiba que você foi muito importante na conclusão desse curso.
Todos os colegas de curso foram importantes, pois de algum modo contribuíram, ajudaram, informaram e se pudessem até davam algumas atividades prontas, somente para ver um colega mais aliviado. Dentre esses, quero citar duas pessoas que foram de suma importância para que eu continuasse e concluísse com êxito, a vontade de desistir, muitas vezes era bem mais forte do que eu, mas ela motivaram, ajudaram, fizeram acontecer até quando eu não me fazia presente. Izabel e Mª José, obrigada pelo apoio, devo muito a vocês à conclusão de mais essa etapa em minha vida.
Que venham outras...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CURRÍCULO



O currículo constituiu um dos fatores que maior influência possui na qualidade do ensino. Este aparente consenso esconde um equívoco. Não existe uma noção, mas várias noções de currículo, tantas quantas as perspectivas adotadas O currículo continua a ser frequentemente identificado, com o "plano de estudo". Currículo significa, neste caso, pouco mais do que o elenco e a sequência de matérias propostas para um dado ciclo de estudos, um nível de escolaridade ou um curso, cuja frequência e conclusão conduzem o aluno a graduar-se nesse ciclo, nível ou curso. "Em termos práticos, como escreve Ribeiro (1989), o plano curricular concretiza-se na atribuição de tempos letivos semanais a cada uma das disciplinas que o integram, de acordo com o seu peso relativo no conjunto dessas matérias e nos vários anos de escolaridade que tal plano pode contemplar". Este conceito de currículo, muito próximo do conceito de programa, como foi formulado por Bobbit (1922), evoluiu para um conceito mais amplo que privilegia o contexto escolar e todos os fatores que nele interferem. Procurando traduzir estas novas concepções Ribeiro (1989), propôs a seguinte definição mais operacional de currículo: "Plano estruturado de ensino-aprendizagem, incluindo objetivos ou resultados de aprendizagem a alcançar, matérias ou conteúdos a ensinar, processos ou experiências de aprendizagem a promover".
Além de vários conceitos a respeito de currículo, surgem também alguns estudos sobre como integrá-lo à tecnologia, visto que isso potencializa mudanças na aprendizagem, no ensino e na gestão da sala de aula. E a escola deve sempre favorecer essa integração no sentido de transformar a escola e a sala de aula num espaço de experiência, de ensino e de aprendizagem ativa, visando à formação de cidadãos e a construção de uma sociedade democrática, consolidado pelo uso das tecnologias.
No entanto, utilizar termos e instrumentos tecnológicos não significa, necessariamente, aprender sobre eles, mas se utilizar deles para disseminar o conhecimento. E isso se faz nos estudos do dia-a-dia e também no trabalho com projetos, essenciais no processo de integração, pois o uso da tecnologia na aprendizagem constitui-se uma produção colaborativa de conhecimentos.
Eveliny Almeida Feitosa